Exmos Senhores
Na sequência do convite realizado à
nossa Associação para a visita do “Centro de Reabilitação de Aves Selvagens de
São Miguel” no dia 12 de outubro, queremos em primeiro lugar agradecer a
atenção que nos foi dada, assim como o interesse dos funcionários presentes no
local para dar a conhecer as instalações e esclarecer todas as dúvidas que
entretanto colocámos.
Queremos felicitar os responsáveis pelo esforço e pelo investimento realizado para a habilitação deste novo Centro de Reabilitação, que achamos tão necessário na ilha de São Miguel e também para a dignificação do cuidado que todos devemos prestar à ornitofauna açoriana.
No entanto, consideramos que as instalações apresentam ainda uma grave carência: a falta de um espaço destinado às aves depois do seu tratamento, imprescindível para o normal funcionamento do centro. Este espaço é normalmente assegurado nos Centros de Reabilitação por um conjunto de gaiolas exteriores ou interiores com dimensões suficientes para permitir o livre movimento das aves, estender ou exercitar as asas, ou mesmo para permitir pequenos voos.
Neste momento o centro só tem uma sala com um conjunto de caixas para transporte de gatos que poderão servir para manter aves feridas, sem possibilidade de movimento, durante curtos períodos, mas que não permitem de forma nenhuma a normal manutenção e cuidado das aves.
Por isso consideramos que o Centro de São Miguel não tem ainda as devidas condições para desempenhar as suas funções e, no nosso entender, esta situação deveria ser urgentemente corrigida.
Queremos expressar também a nossa preocupação pela situação do Centro de Reabilitação de Aves Selvagens existente na ilha do Corvo, que segundo as nossas notícias não tem actualmente acompanhamento veterinário. Assim, neste momento, dentro da rede regional de Centros achamos que unicamente o Centro de Reabilitação de Aves Selvagens do Pico parece reunir as devidas condições.
Consideramos que o esforço realizado até agora é sem dúvida meritório mas ainda resulta insuficiente para colocar os Açores ao mesmo nível de respeito pelas aves que outros países e regiões europeias. A nossa Associação terá desde logo todo o gosto em apoiar ou colaborar no melhoramento das actuais instalações ou na ampliação das suas valências.
Queremos felicitar os responsáveis pelo esforço e pelo investimento realizado para a habilitação deste novo Centro de Reabilitação, que achamos tão necessário na ilha de São Miguel e também para a dignificação do cuidado que todos devemos prestar à ornitofauna açoriana.
No entanto, consideramos que as instalações apresentam ainda uma grave carência: a falta de um espaço destinado às aves depois do seu tratamento, imprescindível para o normal funcionamento do centro. Este espaço é normalmente assegurado nos Centros de Reabilitação por um conjunto de gaiolas exteriores ou interiores com dimensões suficientes para permitir o livre movimento das aves, estender ou exercitar as asas, ou mesmo para permitir pequenos voos.
Neste momento o centro só tem uma sala com um conjunto de caixas para transporte de gatos que poderão servir para manter aves feridas, sem possibilidade de movimento, durante curtos períodos, mas que não permitem de forma nenhuma a normal manutenção e cuidado das aves.
Por isso consideramos que o Centro de São Miguel não tem ainda as devidas condições para desempenhar as suas funções e, no nosso entender, esta situação deveria ser urgentemente corrigida.
Queremos expressar também a nossa preocupação pela situação do Centro de Reabilitação de Aves Selvagens existente na ilha do Corvo, que segundo as nossas notícias não tem actualmente acompanhamento veterinário. Assim, neste momento, dentro da rede regional de Centros achamos que unicamente o Centro de Reabilitação de Aves Selvagens do Pico parece reunir as devidas condições.
Consideramos que o esforço realizado até agora é sem dúvida meritório mas ainda resulta insuficiente para colocar os Açores ao mesmo nível de respeito pelas aves que outros países e regiões europeias. A nossa Associação terá desde logo todo o gosto em apoiar ou colaborar no melhoramento das actuais instalações ou na ampliação das suas valências.
Exmo Senhor
Encarrega-me o Sr. Diretor Regional do
Ambiente de vos agradecer a disponibilidade de colaboração manifestada por
parte da Vossa Associação informar o seguinte:
Como foi dada nota aquando da
inauguração do CERAS de S. Miguel, os investimentos na rede de CERAS dos
Açores, incluindo equipamentos e infraestruturas, serão concluídos em 2017, em
conformidade com o plano e calendário definidos.
No que diz respeito às estruturas, o
referido plano contempla a construção de um túnel de voo no CERAS Pico e de
aviários no CERAS S. Miguel, bem como a ampliação/remodelação do CERAS Corvo.
Quer no Pico quer em S. Miguel, foi
nosso entendimento que a atividade dos CERAS deveria iniciar-se, embora
limitada, à medida que fossem concluídas as obras básicas, sem ter que se aguardar
pela conclusão de todas as estruturas e o aumento significativo do número de
aves reabilitadas após a abertura desses CERAS confirma o acerto da decisão.
A inexistência de médico veterinário no
Corvo é um problema que nos ultrapassa e com implicações muito para além da
atividade do CERAS. Contudo, e por forma a atenuar tal constrangimento, esse
apoio especializado pode ser prestado, na medida das necessidades e com as
limitações inerentes à distância, recorrendo à veterinária do CERAS Pico.
Cumprimentos,
Patricia
Marques Morais
Secretária
Pessoal
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